segunda-feira, 24 de novembro de 2014
Conteúdo para prova Multi de Educação Física. CEF 427 SAMAMBAIA
Texto sobre:
Aquecimento e a importância dos alimentos ( água, sais minerais, proteínas, carboidratos, lipídios, vitaminas e pirâmide alimentar).
CONTINUAÇÃO DO CONTEÚDO DE ED. FÍSICA EJA CEF 427 SAMAMBAIA
OS CARBOIDRATOS
Também conhecidos como glicídios, os carboidratos são alimentos que geralmente têm função energética no organismo, ou seja, atuam como "combustíveis", fornecendo a energia necessária às atividades das células. Quando apresentam dulçor, ou seja, quando têm sabor "doce", são chamados popularmente açúcares.
Existem vários tipos de carboidratos: a glicose, a frutose, a sacarose, a lactose, o amido, entre outros.
A sacarose, extraída da cana-de-açúcar e da beterraba, é formada pela junção de dois carboidratos menores: a glicose e a frutose.
A lactose é encontrada no leite e é formada pela junção de dois carboidratos menores: a glicose e a galactose.
O amido é uma molécula relativamente grande, formada pela união de centenas de moléculas de glicose. Não tem dulçor, isto é, não é doce como os açúcares frutose, sacarose e glicose. É a reserva energética natural da plantas Encontra-se armazenado em grandes quantidades em certas raízes (mandioca), certos caules (batata-inglesa) e em grãos diversos (trigo, milho, feijão)
Portanto, quando comemos doces e massas, estamos ingerindo diferentes tipos de carboidratos.
OS LIPÍDIOS
Os lipídios mais conhecidos são representados pelos óleos e pelas gorduras e têm, basicamente, função energética, da mesma forma que os carboidratos.
As moléculas de óleo e de gordura são formadas pela união de duas moléculas menores, o ácido graxo e o glicerol.
Os lipídios também têm função estrutural, eles participam da constituição das membranas celulares.
São exemplos de alimentos ricos em lipídios: leite integral, ovos, carnes com gorduras, cartanha-de-caju, coco e azeite.
VITAMINAS
As vitaminas
têm função reguladora no organismo. Elas ativam certas enzimas, regulam
determinados processos fisiológicos. São, portanto, substâncias fundamentais
para o funcionamento harmonioso do organismo.
Existem vários tipos de vitaminas.
Relacionamos, a seguir, os principais tipos.
Vitamina A. Participa da manutenção do tecido epitelial, auxilia no
crescimento do corpo e está relacionada com a capacidade da visão.
A falta da
vitamina A no organismo pode causar problemas de pele e cegueira noturna, que é
a dificuldade enxergar em ambientes pouco iluminados. Se a deficiência de
vitamina A não for corrigida, a pessoa pode ficar cega.
Fontes de
vitamina A: leite, queijo, manteiga, gema de ovo, óleo de fígado de bacalhau,
verduras em geral, pimentão, cenoura, pêssego, mamão, entre outros exemplos.
Vitamina D. Participa da absorção de
cálcio e de fósforo no intestino. Logo, é importante para a formação dos ossos.
A sua falta provoca na criança o raquitismo, doença que torna os ossos frágeis
e deformados.
Fontes de
vitamina D: leite, ovos, manteiga, óleo de fígado de bacalhau, entre outros
exemplos.
Os raios
ultravioleta da luz solar transformam uma substância encontrada na pele em
vitamina D. Por isso, recomenda-se que as crianças tomem sol regularmente,
obedecendo, contudo, à restrição de horário: até as 10 horas da manhã e após as
16 horas, e apenas por alguns minutos.
Vitamina E. As funções dessa vitamina
no corpo humano ainda não estão muito claras. Em testes de laboratório feitos
com ratos, a ausência dessa vitamina causou esterilidade (incapacidade de gerar
filhos).
Acredita-se
que esteja envolvida na formação, por exemplo, de glóbulos vermelhos
(hemácias), como também no processo de cicatrização de tecidos.
Fontes de
vitamina E: ovos, leite, brócolis, castanhas, óleos vegetais, grãos diversos
(soja, feijão, trigo, aveia, milho), entre outros exemplos.
Vitamina K. É importante na coagulação
do sangue. A deficiência dessa vitamina favorece a ocorrência de hemorragias
Por isso, é chamada vitamina anti-hemorrágica.
Fontes de
vitamina K: fígado, alface, repolho, couve, acelga, entre outros exemplos.
Vitaminas do Complexo B. São um
conjunto de vitaminas associadas ao crescimento do organismo, entre outras
funções. Destacam-se as vitaminas B1, B2, B6, B12, o ácido nicotínico, o ácido
pantotênico e o ácido fólico. Desempenham papéis importantes no metabolismo.
A
carência dessas vitaminas provoca fraqueza muscular, comprometimento do
crescimento, alteração nos ossos, anemia e perturbações gastrointestinais,
entre outros distúrbios.
Fontes
de vitaminas do complexo B: arroz e outros cereais integrais, carne e miúdos (moela,
coração), verduras, leguminosas (feijão, soja, lentilha, ervilha,
grão-de-bico), ovos, leite, entre outros exemplos.
Vitamina C. É importante na manutenção dos
tecidos de sustentação do corpo (ossos, cartilagens, derme), na formação e
conservação dos dentes, no crescimento e no fortalecimento do corpo contra
certas infecções.
A falta
dessa vitamina provoca uma doença chamada escorbuto:
os vasos capilares sanguíneos tornam-se frágeis e ocorre sangramento em
diversas partes do corpo, como nas gengivas. Também pode causar anemia,
comprometer o crescimento, entre outras alterações.
Fontes de
vitamina C. Acerola, limão, laranja, caju, goiaba, mamão, manga, tomate,
pimentão, rabanete, espinafre, entre outros exemplos.
Fonte: Livro Ciências – O Corpo Humano
– Carlos Barros – Wilson Roberto Paulino – 8º Ano – Ed. Ática
PIRÂMIDE ALIMENTAR
As pirâmides alimentares servem para
informar e orientar as pessoas sobre hábitos alimentares saudáveis. Elas
representam graficamente os grupos de alimentos, facilitando a escolha das
refeições diárias. Mas é importante saber que a quantidade e o tipo de alimento
de que cada pessoa necessita deve levar em conta certos fatores, como idade,
peso, altura, atividade física e condição de saúde. Portanto, médicos e
nutricionistas são os profissionais mais capacitados para programar uma dieta
alimentar. Há vários modelos de pirâmide alimentar. Apresentamos um deles
abaixo:
sexta-feira, 17 de outubro de 2014
CEF 427 EJA NOTURNO
Textos dados nas aulas até 16 de outubro
A IMPORTÂNCIA DOS
ALIMENTOS
Os alimentos
fornecem substâncias diversas que são a “matéria prima” para a construção das
células. As células produzidas permitem o crescimento, o desenvolvimento e a
manutenção do organismo pela reposição das células que morrem.
Os alimentos
atuam também como “combustíveis” em nosso organismo: algumas moléculas
presentes nos alimentos são “queimadas” durante a respiração celular e fornecem
a energia necessária para a atividade dos órgãos.
O QUE OS ALIMENTOS
CONTÊM
Os alimentos que ingerimos geralmente
são formados por uma mistura de substância. Entre elas, destacam-se a água, os
sais minerais, as proteínas, os carboidratos, os lipídios e as vitaminas. Todas
essas substâncias são necessárias para a manutenção da vida.
A ÁGUA
O corpo humano adulto é composto de
aproximadamente 65% de água.
Essa substância entra na composição
das células e, consequentemente, dos tecidos, dos órgãos e dos sistemas. Também
é a principal substância de materiais intercelulares, como o plasma sanguíneo.
Diariamente eliminamos água com a
urina, as fezes, o suor e também sob a forma de vapor pela respiração. A
quantidade de água perdida por um ser humano pode variar de acordo com certas
condições.
Compensamos a perda de água,
bebendo-a diretamente e ingerindo-a com os alimentos. Leite, sucos e verduras
são alimentos que contêm uma quantidade relativamente grande de água.
OS SAIS MINERAIS
Há vários
tipos de sais minerais e cada um desempenha uma função importante em nosso
organismo.
Cloreto de sódio ou sal
de cozinha. É
comumente acrescentado no preparo de alimentos para torná-los mais saborosos.
Sua composição apresenta cloro sódio, elementos químicos importantes na
regulação da quantidade de água no coro, mas deve ser usado com moderação.
Sais de potássio. Têm função semelhante à do cloro e do sódio, atuando na regulação da
quantidade de água no corpo. O sódio e o potássio são também fundamentais para
a condução dos impulsos nervosos através dos neurênios e para a contração
musculas. Sais de potássio podem ser encontrados na banana, em frutas cítricas
(laranja, limão), no leite e nos cereais.
Sais de cálcio e de fósforo. Indispensáveis à formação de ossos e dentes e à atividade dos
músculos, esses sais são encontrados no leite, no queijo, nos ovos, nos
mariscos, entre outros.
Sais de ferro. São encontrados no feijão, na
lentilha, na carne, nos ovos, nos miúdos (fígado, rim, moela) e nas verduras de
folhas, com a couve, o espinafre e no brócolis. Participaram da constituição da
hemoglobina, pigmento respiratório dos glóbulos vermelhos (hemácias) do sangue.
Sais de iodo. São importantes para o bom
funcionamento da glândula tireóidea (tireoide), entrando na constituição do hormônio
que essa glândula produz e que controla o metabolismo do organismo. Existem
naturalmente no peixe e nos frutos do mar e são acrescentados, no processo
industrial, ao sal de cozinha.
Sais de flúor. Participam ( com os sais de cálcio e
de fósforo) da formação dos dentes e inibem o desenvolvimento de bactérias
causadoras da cárie. Muitas vezes são adicionadas à água encanada para beneficiar
a população no combate as cáries.
Sais de magnésio. Auxiliam na formação dos ossos e no
funcionamento dos tecidos nervosos e dos músculos. São encontrados em cereais,
verduras, peixes, carnes, ovos e no feijão.
AS PROTEÍNAS
As proteínas são grandes moléculas
formadas pela união de moléculas menores, chamadas de aminoácidos. A carne, o
leite, o queijo, os ovos, o feijão, a soja e a ervilha são exemplos de
alimentos ricos em proteínas.
Quando
ingerimos proteínas, elas são digeridas em nosso tube digestório. Os
aminoácidos que as formam se separam e são absorvidos no intestino. Depois,
passam para o sangue e são distribuídos para as células do organismo.
No interior
das células os aminoácidos são reagrupados em uma nova proteína é formada, de
acordo com a “programação” de determinado gene. Cada tipo de proteína que
produzimos tem sua “montagem” codificada por certo tipo de gene.
Grande parte
das proteínas que produzimos em nossas células tem função plástica ou
construtora, isto é, participa da estrutura de nossos tecidos. É o caso, por
exemplo, das proteínas que formam as fibras do material orgânico intercelular
das cartilagens e do tecido ósseo.
As proteínas
podem também ter função reguladora no organismo. É o caso das enzimas,
proteínas especiais que regulam as diversas reações químicas que ocorrem em
nosso corpo.
quarta-feira, 10 de setembro de 2014
Apresentação blog EJA CEF 427 noturno
Queridos alunos é um prazer poder recebê-los aqui neste ambiente.
Pretendo colocar tudo o que foi dado em minhas aulas aqui no blog para que os alunos que por ventura perderem alguma aula minha ou quiserem revisar o conteúdo de Educação Física tenham a oportunidade de fazê-lo.
Um grande abraço a todos, Professora Cristiane.
Primeiro texto dado em minhas aulas:
Aquecimento
Pretendo colocar tudo o que foi dado em minhas aulas aqui no blog para que os alunos que por ventura perderem alguma aula minha ou quiserem revisar o conteúdo de Educação Física tenham a oportunidade de fazê-lo.
Um grande abraço a todos, Professora Cristiane.
Primeiro texto dado em minhas aulas:
Aquecimento
A importância do aquecimento
Texto:Beto
Carnevale- Professor de Educação Física, USP
Colaboração:
Rosane Vargas
O
aquecimento é tão essencial e benéfico para quem faz exercícios, que é
indispensável encorporá-lo em nossas atividades físicas. Ele evita e previne
lesões graves, atuando também contra as dores no corpo.
O
assunto é tão importante, que recorremos
a um profissional da área para nos informar sobre o assunto:
O
principal objetivo do aquecimento é preparar o organismo para o esporte, seja em treinamento, na competição ou no
lazer. Ele visa obter o estado ideal psíquico e físico, a preparação para os
movimentos e principalmente
prevenir as lesões.
Existem
dois tipos de aquecimento: o geral e o específico. O aquecimento geral deve
possibilitar um funcionamento ativo do organismo como um todo. Para isso
devemos fazer exercícios que utilizam de grandes grupos musculares. Correr é um
bom exemplo.
Já
o aquecimento específico utiliza exercícios específicos para uma determinada
modalidade. Aqui, os exercícios devem utilizar a musculatura exigida no esporte que será feito
em seguida. Nota-se que o aquecimento
específico deve ser feito após o aquecimento geral.
O
aquecimento geral
Os
principais objetivos fisiológicos do aquecimento geral são: obter um aumento da
temperatura corporal, da temperatura da musculatura e preparação do sistema cardiovascular e pulmonar para a
atividade e o desempenho.
Devemos
elevar a temperatura corporal, pois ao
atingir a temperatura ideal, as reações
fisiológicas importantes para o desempenho motor ocorrem nas proporções adequadas para aquela determinada
atividade.
A
velocidade do metabolismo aumenta em função da temperatura, aumentando 13% para
cada grau de temperatura. O aumento da irrigação dos tecidos garante um melhor
suprimento de oxigênio e substratos ao tecido. Quando o metabolismo está alto,
torna as reações químicas mais rápidas e mais eficientes.
No
lado preventivo, o aumento da temperatura resulta em uma redução da resistência elástica e da resistência do
atrito. A musculatura, os ligamentos e os
tendões tornam-se mais elásticos tornando-se menos suscetíveis a lesões ou rupturas.
Há
também modificações importantes nas
articulações, devido a uma série de mecanismos. As articulações aumentam
a produção de líquido sinovial -o
líquido que fica dentro das articulações-,
tornando-se mais resistentes à pressão e a força.
Aquecimento
específico
O
aquecimento específico deve ser realizado após o aquecimento geral. Este tipo
de aquecimento é fundamental nas modalidades esportivas coordenativas. Consiste em exercícios que se
assemelham tecnicamente aos que serão executados na atividade posterior.
Deve
conter exercícios de alongamento e relaxamento que funcionam como profilaxia de
lesões, além de garantir um bom alongamento da musculatura que será trabalhada.
Com
exercícios direcionados aos principais grupos musculares da atividade, há um
redirecionamento sanguíneo para estas regiões, tornando-as mais irrigadas e supridas de oxigênio. Isto
porque o aumento da temperatura corporal
não é proporcional ao aumento da temperatura muscular. Existe uma diferença na
velocidade de aumento destas temperaturas.
Fatores
que influenciam no aquecimento
· Idade
Variação do tempo e da intensidade de acordo
com a idade. Quanto mais velha é a
pessoa, mais cuidadoso e gradual o aquecimento deve ser, ou seja,
mais longo.
· Estado de treinamento
Quanto
mais treinada é a pessoa, mais intenso deve ser seu aquecimento. Deve ser ajustado para cada pessoa e para cada
modalidade. É indicado nunca fazer atividades ou exercícios os quais não se
está acostumado.
· Disposição Psíquica
A
falta de motivação reduz os efeitos do aquecimento.
· Período do dia
Pela manhã o aquecimento deve ser mais gradual e
mais longo e durante à tarde o aquecimento pode ser mais curto. Já a noite deve
ter características similares ao da
manhã.
· Modalidade esportiva
Deve ser realizado de acordo com a modalidade
praticada. Neste ponto ainda devemos prestar atenção nas características
individuais do esporte.
· Temperatura ambiente
Em tempos quentes o aquecimento deve ser
reduzido, em dias frios ou chuvosos o
tempo do aquecimento deve ser alongado.
· Momento do Aquecimento
O intervalo ideal entre o final do
aquecimento e o inicio da atividade é de
5 a 10 minutos.
O
efeito do aquecimento perdura de 20 a 30 minutos. Após 45 minutos
temperatura corporal já retomou sua temperatura de repouso.
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