segunda-feira, 24 de novembro de 2014

VÍDEO SOBRE NUTRIENTES.

https://www.youtube.com/watch?v=YvGof9HpqUQ

Conteúdo para prova Multi de Educação Física. CEF 427 SAMAMBAIA



Texto sobre:
Aquecimento e a importância dos alimentos ( água, sais minerais, proteínas, carboidratos, lipídios, vitaminas e pirâmide alimentar).


CONTINUAÇÃO DO CONTEÚDO DE ED. FÍSICA EJA  CEF 427 SAMAMBAIA

OS CARBOIDRATOS


Também conhecidos como glicídios, os carboidratos são alimentos que geralmente têm função energética no organismo, ou seja, atuam como "combustíveis", fornecendo a energia necessária às atividades das células. Quando apresentam dulçor, ou seja, quando têm sabor "doce", são chamados popularmente açúcares.
Existem vários tipos de carboidratos: a glicose, a frutose, a sacarose, a lactose, o amido, entre outros.
A sacarose, extraída da cana-de-açúcar e da beterraba, é formada pela junção de dois carboidratos menores: a glicose e a frutose.
A lactose é encontrada no leite e é formada pela junção de dois carboidratos menores: a glicose e a galactose.
O amido é uma molécula relativamente grande, formada pela união de centenas de moléculas de glicose. Não tem dulçor, isto é, não é doce como os açúcares frutose, sacarose e glicose. É a reserva energética natural da plantas Encontra-se armazenado em grandes quantidades em certas raízes (mandioca), certos caules (batata-inglesa) e em grãos diversos (trigo, milho, feijão)
Portanto, quando comemos doces e massas, estamos ingerindo diferentes tipos de carboidratos.

OS LIPÍDIOS

Os lipídios mais conhecidos são representados pelos óleos e pelas gorduras e têm, basicamente, função energética, da mesma forma que os carboidratos.
As moléculas de óleo e de gordura são formadas pela união de duas moléculas menores, o ácido graxo e o glicerol.
Os lipídios também têm função estrutural, eles participam da constituição das membranas celulares.
São exemplos de alimentos ricos em lipídios: leite integral, ovos, carnes com gorduras, cartanha-de-caju, coco e azeite.
VITAMINAS
            As vitaminas têm função reguladora no organismo. Elas ativam certas enzimas, regulam determinados processos fisiológicos. São, portanto, substâncias fundamentais para o funcionamento harmonioso do organismo.
             Existem vários tipos de vitaminas. Relacionamos, a seguir, os principais tipos.
            Vitamina A.    Participa da manutenção do tecido epitelial, auxilia no crescimento do corpo e está relacionada com a capacidade da visão.
            A falta da vitamina A no organismo pode causar problemas de pele e cegueira noturna, que é a dificuldade enxergar em ambientes pouco iluminados. Se a deficiência de vitamina A não for corrigida, a pessoa pode ficar cega.
            Fontes de vitamina A: leite, queijo, manteiga, gema de ovo, óleo de fígado de bacalhau, verduras em geral, pimentão, cenoura, pêssego, mamão, entre outros exemplos.
            Vitamina D. Participa da absorção de cálcio e de fósforo no intestino. Logo, é importante para a formação dos ossos. A sua falta provoca na criança o raquitismo, doença que torna os ossos frágeis e deformados.
            Fontes de vitamina D: leite, ovos, manteiga, óleo de fígado de bacalhau, entre outros exemplos.
            Os raios ultravioleta da luz solar transformam uma substância encontrada na pele em vitamina D. Por isso, recomenda-se que as crianças tomem sol regularmente, obedecendo, contudo, à restrição de horário: até as 10 horas da manhã e após as 16 horas, e apenas por alguns minutos.
            Vitamina E. As funções dessa vitamina no corpo humano ainda não estão muito claras. Em testes de laboratório feitos com ratos, a ausência dessa vitamina causou esterilidade (incapacidade de gerar filhos).
            Acredita-se que esteja envolvida na formação, por exemplo, de glóbulos vermelhos (hemácias), como também no processo de cicatrização de tecidos.
            Fontes de vitamina E: ovos, leite, brócolis, castanhas, óleos vegetais, grãos diversos (soja, feijão, trigo, aveia, milho), entre outros exemplos.
            Vitamina K. É importante na coagulação do sangue. A deficiência dessa vitamina favorece a ocorrência de hemorragias Por isso, é chamada vitamina anti-hemorrágica.
            Fontes de vitamina K: fígado, alface, repolho, couve, acelga, entre outros exemplos.
            Vitaminas do Complexo B. São um conjunto de vitaminas associadas ao crescimento do organismo, entre outras funções. Destacam-se as vitaminas B1, B2, B6, B12, o ácido nicotínico, o ácido pantotênico e o ácido fólico. Desempenham papéis importantes no metabolismo.
            A carência dessas vitaminas provoca fraqueza muscular, comprometimento do crescimento, alteração nos ossos, anemia e perturbações gastrointestinais, entre outros distúrbios.
            Fontes de vitaminas do complexo B: arroz e outros cereais integrais, carne e miúdos (moela, coração), verduras, leguminosas (feijão, soja, lentilha, ervilha, grão-de-bico), ovos, leite, entre outros exemplos.
            Vitamina C. É importante na manutenção dos tecidos de sustentação do corpo (ossos, cartilagens, derme), na formação e conservação dos dentes, no crescimento e no fortalecimento do corpo contra certas infecções.      
            A falta dessa vitamina provoca uma doença chamada escorbuto: os vasos capilares sanguíneos tornam-se frágeis e ocorre sangramento em diversas partes do corpo, como nas gengivas. Também pode causar anemia, comprometer o crescimento, entre outras alterações.
            Fontes de vitamina C. Acerola, limão, laranja, caju, goiaba, mamão, manga, tomate, pimentão, rabanete, espinafre, entre outros exemplos.
Fonte: Livro Ciências – O Corpo Humano – Carlos Barros – Wilson Roberto Paulino – 8º Ano – Ed. Ática
PIRÂMIDE ALIMENTAR

As pirâmides alimentares servem para informar e orientar as pessoas sobre hábitos alimentares saudáveis. Elas representam graficamente os grupos de alimentos, facilitando a escolha das refeições diárias. Mas é importante saber que a quantidade e o tipo de alimento de que cada pessoa necessita deve levar em conta certos fatores, como idade, peso, altura, atividade física e condição de saúde. Portanto, médicos e nutricionistas são os profissionais mais capacitados para programar uma dieta alimentar. Há vários modelos de pirâmide alimentar. Apresentamos um deles abaixo:


sexta-feira, 17 de outubro de 2014

CEF 427 EJA NOTURNO

Textos dados nas aulas até 16 de outubro

A IMPORTÂNCIA DOS ALIMENTOS
            Os alimentos fornecem substâncias diversas que são a “matéria prima” para a construção das células. As células produzidas permitem o crescimento, o desenvolvimento e a manutenção do organismo pela reposição das células que morrem.
            Os alimentos atuam também como “combustíveis” em nosso organismo: algumas moléculas presentes nos alimentos são “queimadas” durante a respiração celular e fornecem a energia necessária para a atividade dos órgãos.
O QUE OS ALIMENTOS CONTÊM
         Os alimentos que ingerimos geralmente são formados por uma mistura de substância. Entre elas, destacam-se a água, os sais minerais, as proteínas, os carboidratos, os lipídios e as vitaminas. Todas essas substâncias são necessárias para a manutenção da vida.
A ÁGUA
            O corpo humano adulto é composto de aproximadamente 65% de água.
            Essa substância entra na composição das células e, consequentemente, dos tecidos, dos órgãos e dos sistemas. Também é a principal substância de materiais intercelulares, como o plasma sanguíneo.
            Diariamente eliminamos água com a urina, as fezes, o suor e também sob a forma de vapor pela respiração. A quantidade de água perdida por um ser humano pode variar de acordo com certas condições.
            Compensamos a perda de água, bebendo-a diretamente e ingerindo-a com os alimentos. Leite, sucos e verduras são alimentos que contêm uma quantidade relativamente grande de água.
OS SAIS MINERAIS
            Há vários tipos de sais minerais e cada um desempenha uma função importante em nosso organismo.
Cloreto de sódio ou sal de cozinha. É comumente acrescentado no preparo de alimentos para torná-los mais saborosos. Sua composição apresenta cloro sódio, elementos químicos importantes na regulação da quantidade de água no coro, mas deve ser usado com moderação.
Sais de potássio. Têm função semelhante à do cloro e do sódio, atuando na regulação da quantidade de água no corpo. O sódio e o potássio são também fundamentais para a condução dos impulsos nervosos através dos neurênios e para a contração musculas. Sais de potássio podem ser encontrados na banana, em frutas cítricas (laranja, limão), no leite e nos cereais.
Sais de cálcio e de fósforo. Indispensáveis à formação de ossos e dentes e à atividade dos músculos, esses sais são encontrados no leite, no queijo, nos ovos, nos mariscos, entre outros.
Sais de ferro. São encontrados no feijão, na lentilha, na carne, nos ovos, nos miúdos (fígado, rim, moela) e nas verduras de folhas, com a couve, o espinafre e no brócolis. Participaram da constituição da hemoglobina, pigmento respiratório dos glóbulos vermelhos (hemácias) do sangue.
Sais de iodo. São importantes para o bom funcionamento da glândula tireóidea (tireoide), entrando na constituição do hormônio que essa glândula produz e que controla o metabolismo do organismo. Existem naturalmente no peixe e nos frutos do mar e são acrescentados, no processo industrial, ao sal de cozinha.
Sais de flúor. Participam ( com os sais de cálcio e de fósforo) da formação dos dentes e inibem o desenvolvimento de bactérias causadoras da cárie. Muitas vezes são adicionadas à água encanada para beneficiar a população no combate as cáries.
Sais de magnésio. Auxiliam na formação dos ossos e no funcionamento dos tecidos nervosos e dos músculos. São encontrados em cereais, verduras, peixes, carnes, ovos e no feijão.
AS PROTEÍNAS
         As proteínas são grandes moléculas formadas pela união de moléculas menores, chamadas de aminoácidos. A carne, o leite, o queijo, os ovos, o feijão, a soja e a ervilha são exemplos de alimentos ricos em proteínas.
            Quando ingerimos proteínas, elas são digeridas em nosso tube digestório. Os aminoácidos que as formam se separam e são absorvidos no intestino. Depois, passam para o sangue e são distribuídos para as células do organismo.
            No interior das células os aminoácidos são reagrupados em uma nova proteína é formada, de acordo com a “programação” de determinado gene. Cada tipo de proteína que produzimos tem sua “montagem” codificada por certo tipo de gene.
            Grande parte das proteínas que produzimos em nossas células tem função plástica ou construtora, isto é, participa da estrutura de nossos tecidos. É o caso, por exemplo, das proteínas que formam as fibras do material orgânico intercelular das cartilagens e do tecido ósseo.
            As proteínas podem também ter função reguladora no organismo. É o caso das enzimas, proteínas especiais que regulam as diversas reações químicas que ocorrem em nosso corpo.

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Vídeo apresentado nas aulas de 16 à 24 de outubro

Vídeos apresentados nas minhas aulas das semanas de 01 à 05/09 e 08 à 12/09


https://www.youtube.com/watch?v=LRf0eb7xjd4

Apresentação blog EJA CEF 427 noturno

Queridos alunos é um prazer poder recebê-los aqui neste ambiente.
Pretendo colocar tudo o que foi dado em minhas aulas aqui no blog para que os alunos que por ventura perderem alguma aula minha ou quiserem revisar o conteúdo de Educação Física tenham a oportunidade de fazê-lo.

Um grande abraço a todos, Professora Cristiane.

Primeiro texto dado em minhas aulas:

Aquecimento



A importância do aquecimento 
Texto:Beto Carnevale- Professor de Educação Física, USP
Colaboração: Rosane Vargas
 O aquecimento é tão essencial e benéfico para quem faz exercícios, que é indispensável encorporá-lo em nossas atividades físicas. Ele evita e previne lesões graves, atuando também contra as dores no corpo.
O assunto é tão importante,  que recorremos a um profissional da área para nos informar sobre o assunto:
O principal objetivo do aquecimento é preparar o organismo para o esporte,  seja em treinamento, na competição ou no lazer. Ele visa obter o estado ideal psíquico e físico, a preparação para os movimentos  e principalmente prevenir  as lesões.
Existem dois tipos de aquecimento: o geral e o específico. O aquecimento geral deve possibilitar um funcionamento ativo do organismo como um todo. Para isso devemos fazer exercícios que utilizam de grandes grupos musculares. Correr é um bom exemplo.
Já o aquecimento específico utiliza exercícios específicos para uma determinada modalidade. Aqui, os exercícios devem utilizar a  musculatura exigida no esporte que será feito em seguida. Nota-se que o  aquecimento específico deve ser feito após o aquecimento geral.

O aquecimento geral
Os principais objetivos fisiológicos do aquecimento geral são: obter um  aumento da  temperatura corporal, da temperatura da musculatura e preparação  do sistema cardiovascular e pulmonar para a atividade e o desempenho.
Devemos elevar a  temperatura corporal, pois ao atingir a temperatura ideal,  as reações fisiológicas importantes para o desempenho motor ocorrem nas  proporções adequadas para aquela determinada atividade.
A velocidade do metabolismo aumenta em função da temperatura, aumentando 13% para cada grau de temperatura. O aumento da irrigação dos tecidos garante um melhor suprimento de oxigênio e substratos ao tecido. Quando o metabolismo está alto, torna as reações químicas mais rápidas e mais eficientes.
No lado preventivo, o aumento da temperatura resulta em uma redução da  resistência elástica e da resistência do atrito. A musculatura, os ligamentos e os  tendões tornam-se mais elásticos tornando-se menos  suscetíveis a lesões ou rupturas.
Há também modificações importantes nas  articulações, devido a uma série de mecanismos. As articulações aumentam a  produção de líquido sinovial -o líquido que fica dentro das articulações-,  tornando-se mais resistentes à pressão e a força.
 
Aquecimento específico
O aquecimento específico deve ser realizado após o aquecimento geral. Este tipo de aquecimento é fundamental nas modalidades esportivas  coordenativas. Consiste em exercícios que se assemelham tecnicamente aos que serão executados na atividade posterior.
Deve conter exercícios de alongamento e relaxamento que funcionam como profilaxia de lesões, além de garantir um bom alongamento da musculatura que será trabalhada.
Com exercícios direcionados aos principais grupos musculares da atividade, há um redirecionamento sanguíneo para estas regiões, tornando-as  mais irrigadas e supridas de oxigênio. Isto porque o aumento da temperatura  corporal não é proporcional ao aumento da temperatura muscular. Existe uma diferença na velocidade de aumento destas temperaturas.

Fatores que influenciam no aquecimento
·        Idade
  Variação do tempo e da intensidade de acordo com a idade. Quanto mais velha é a  pessoa, mais cuidadoso e gradual o aquecimento deve ser, ou seja, mais  longo.
·        Estado de treinamento
Quanto mais treinada é a pessoa, mais intenso deve ser seu aquecimento.  Deve ser ajustado para cada pessoa e para cada modalidade. É indicado nunca fazer atividades ou exercícios os quais não se está acostumado.
·        Disposição Psíquica
A falta de motivação reduz os efeitos do aquecimento.
·        Período do dia
Pela manhã o aquecimento deve ser mais gradual e mais longo e durante à tarde o aquecimento pode ser mais curto. Já a noite deve ter características  similares ao da manhã.
·        Modalidade esportiva
Deve ser realizado de acordo com a modalidade praticada. Neste ponto ainda devemos prestar atenção nas características individuais do esporte.
·        Temperatura ambiente
  Em tempos quentes o aquecimento deve ser reduzido, em dias frios ou chuvosos  o tempo do aquecimento deve ser alongado.
·        Momento do Aquecimento
  O intervalo ideal entre o final do aquecimento e o inicio da atividade é de  5 a 10  minutos.
O efeito do aquecimento perdura de 20 a 30 minutos. Após 45  minutos  temperatura corporal já retomou sua temperatura de repouso.