Tipos de Drogas
Drogas estimulantes
As drogas
estimulantes mais conhecidas são as anfetaminas, a cocaína e seus derivados. As
anfetaminas podem ser ingeridas,
injetadas ou inaladas. Sua ação dura cerca de quatro horas e os principais
efeitos são a sensação de grande força e iniciativa, excitação, euforia e
insônia. Em pouco tempo, o organismo passa a ser tolerante à substância,
exigindo doses cada vez maiores. A médio prazo, a droga pode produzir tremores,
inquietude, desidratação da mucosa (boca e nariz principalmente), taquicardia,
efeitos psicóticos e dependência psicológica.
A cocaína também pode ser inalada,
ingerida ou injetada. A duração dos efeitos varia, as a chamada euforia breve
persiste por 15 a 30 minutos, em média. Nos primeiros minutos, o usuário tem
alucinações agradáveis, euforia, sensação de força muscular e mental. Os
batimentos cardíacos ficam acelerados, a respiração torna-se irregular e surge
um quadro de grande excitação. Depois, ele pode ser náuseas e insônia. Segundo
os especialistas, em pessoas que têm problemas psiquiátricos, o uso de cocaína
pode desencadear surtos paranóides, crises psicóticas e condutas perigosas a
ele próprio ou a terceiros. Fisicamente, a inalação deixa lesões graves no
nariz e a injeção deixa marcas de picada e o risco de contaminação por outras
doenças (DST/aids). Em todas as suas formas, causa séria dependência, sendo o
crack o principal vilão.
Drogas depressoras
No conjunto
das drogas depressoras, as mais conhecidas são o álcool, os soníferos, a
heroína, a morfina, a cola de sapateiro, os remédios ansiolíticos e
antidepressivos (barbitúricos) e seus derivados. Seu principal efeito é
retardar o funcionamento do organismo, tornando todas as funções metabólicas
mais lentas.
A heroína é uma substância inalável.
Excepcionalmente, pode ser injetada, o que leva a um quadro de euforia. Quando
inalada, porém, resulta em forte sonolência, náuseas, retenção urinária e
prisão de ventre – efeitos que duram cerca de quatro horas. A médio prazo, leva
à perda do apetite e do desejo sexual e torna a respiração e os batimentos
cardíacos mais lentos. Instalada a dependência, o organismo apresenta forte
tolerância, obrigando o usuário a aumentar as doses. A superdosagem pode
resultar em coma e morte por insuficiência respiratória.
Os derivados
da morfina apresentam efeitos muito
parecidos com os da heroína, porém, com características euforizantes menores.
Seu efeito depressor é explorado pela Medicina há várias décadas,
principalmente no alívio da dor de pacientes com câncer em estado terminal.
Outra
preocupação constante dos médicos é o uso abusivo dos antidepressivos, soníferos e ansiolíticos (barbitúricos). Para
pessoas que têm doenças psiquiátricas, como as depressões e os distúrbios de
ansiedade, estas drogas são extremamente importantes, pois o tratamento
adequado atenua o mal-estar e permite que o indivíduo leve uma vida normal. No entanto, só um médico é capaz de
identificar quem deve usar e em que dosagem. Como o próprio nome indica, os
antidepressivos aliviam a ansiedade e a tensão mental, mas causam danos à
memória, diminuição dos reflexos e da função cardiorrespiratória, sonolência e
alterações na capacidade de juízo e raciocínio. A conduta do usuário é muito
parecida com a do dependente alcoólico. Em pouco tempo, estas drogas causam
dependência, confusão, irritabilidade e sérias perturbações mentais.
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